Carta Programa do DCE-UFU PONTAL: Gestão 2011.
Apresentação
O Movimento Estudantil protagonizou diversas cenas de lutas para a construção de um novo mundo. Porém, o M.E. da UFU - Campus Pontal está em baixa devido a dificuldade de comunicação entre os C.A.'s e D.A.'s existentes, além dos demais alunos. Para nós, acabar com esse abismo existente entre o M.E. e os estudantes é algo primordial que abrirá espaço para uma luta muito maior. Portanto, compreendemos a necessidade de uma reorganização do movimento.
Enquanto vários setores do movimento estudantil estão engajados à defesas partidárias, nós compreendemos que as lutas são construídas e decididas por nós nas ruas, locais de trabalho e de estudo. A centralidade da luta encontra-se na organização autônoma e direta dos estudantes, a partir de seus próprios espaços, e deve ser colocada frontalmente contra o governismo e contra o neoliberalismo que segue tolhendo os seus direitos.
Assim, nossa luta pela educação está aliada à luta pela emancipação social. Portanto, afastar-se da visão da universidade só na sala de aula, da partidarização (o que não implica ser contrário à participação de partidos/organizações políticas nos movimentos sociais) e do atrelamento ao Estado (que não é neutro) são pontos de partida para a construção de um campo autônomo e legítimo de reivindicações estudantis. Apenas com suor, debates e organização, abandonaremos nossos lados de expectadores e passaremos a intervir concretamente, transformando a realidade como sujeitos ativos de nossa própria história.
Somos todos filhos de uma reforma universitária, e assim como as demais, ocorridas no território brasileiro, sofremos com o descaso! Vemos, claramente, esse descaso dia a dia com a falta de professores e funcionários, a ausência de laboratórios ou a existência precarizada destes, a biblioteca desatualizada e com constantes problemas, a ausência de um Restaurante Universitário, os programas de auxílio (bolsas) distribuídas de forma irregular, igualando nossa realidade à de Uberlândia, entre outros problemas.
Temos uma luta de contra reforma, onde visamos à transformação de cada um de nós, e daqueles que estão por vir em verdadeiros universitários que mudaram suas vidas para garantir um bom ensino público, que é de seu direito, e não mais em meros estudantes. Além disso, lutamos contra a precarização e praticamente ausência da assistência estudantil, que acarreta desistências e transferências impossibilitando um vínculo universitário.
Esta chapa defende acima de tudo: luta contra qualquer discriminação, opressão de classe, gênero, raça, etnia e orientação sexual; luta contra a dominação e a opressão de um povo sobre o outro; fim de todas as formas de exploração do homem pelo homem; na emancipação humana; os movimentos sociais que elevem as condições de vida do conjunto das classes oprimidas; na ampliação das conquistas sociais, sem fazer nenhuma concessão aos interesses patronais e ao Estado.
Enquanto vários setores do movimento estudantil estão engajados à defesas partidárias, nós compreendemos que as lutas são construídas e decididas por nós nas ruas, locais de trabalho e de estudo. A centralidade da luta encontra-se na organização autônoma e direta dos estudantes, a partir de seus próprios espaços, e deve ser colocada frontalmente contra o governismo e contra o neoliberalismo que segue tolhendo os seus direitos.
Assim, nossa luta pela educação está aliada à luta pela emancipação social. Portanto, afastar-se da visão da universidade só na sala de aula, da partidarização (o que não implica ser contrário à participação de partidos/organizações políticas nos movimentos sociais) e do atrelamento ao Estado (que não é neutro) são pontos de partida para a construção de um campo autônomo e legítimo de reivindicações estudantis. Apenas com suor, debates e organização, abandonaremos nossos lados de expectadores e passaremos a intervir concretamente, transformando a realidade como sujeitos ativos de nossa própria história.
Somos todos filhos de uma reforma universitária, e assim como as demais, ocorridas no território brasileiro, sofremos com o descaso! Vemos, claramente, esse descaso dia a dia com a falta de professores e funcionários, a ausência de laboratórios ou a existência precarizada destes, a biblioteca desatualizada e com constantes problemas, a ausência de um Restaurante Universitário, os programas de auxílio (bolsas) distribuídas de forma irregular, igualando nossa realidade à de Uberlândia, entre outros problemas.
Temos uma luta de contra reforma, onde visamos à transformação de cada um de nós, e daqueles que estão por vir em verdadeiros universitários que mudaram suas vidas para garantir um bom ensino público, que é de seu direito, e não mais em meros estudantes. Além disso, lutamos contra a precarização e praticamente ausência da assistência estudantil, que acarreta desistências e transferências impossibilitando um vínculo universitário.
Esta chapa defende acima de tudo: luta contra qualquer discriminação, opressão de classe, gênero, raça, etnia e orientação sexual; luta contra a dominação e a opressão de um povo sobre o outro; fim de todas as formas de exploração do homem pelo homem; na emancipação humana; os movimentos sociais que elevem as condições de vida do conjunto das classes oprimidas; na ampliação das conquistas sociais, sem fazer nenhuma concessão aos interesses patronais e ao Estado.
Propostas
Esportes
Sabendo da importância do esporte na vida acadêmica dos estudantes universitários, nossa chapa sempre irá se comprometer a melhorar as condições esportivas do Pontal. As quadras da escola Israel Pinheiro e a participação nas Olimpíadas Universitárias foram algumas conquistas conseguidas pelo Pontal, mas quereremos melhorar, por isso que para o esporte propomos:
- melhoria da área esportiva (tanto em adicionar outras modalidades, quanto diminuir a burocracia na reserva dessas quadras)
- campeonatos InterFACIP para melhoria de nossos atletas tanto para competições internas da UFU quanto para competições de outras Instituições
Comunicação
Aumentar a comunicação entre a administração da UFU e os estudantes, entre estudantes de outros campi da UFU, entre os CA’s e os estudantes, e até de estudantes de outras IES (Instituições de Ensino Superior) são prioridades da nossa gestão. Cartazes, folhetos, uso de internet como Orkut, twitter, trazer alunos de outras instituições para troca de experiências, assim como a comunicação entre os DCE e os CAs no Pontal para melhor articulação e atuação do movimento estudantil, etc. São algumas de nossas propostas para aumentar a comunicação dentro do Campus Pontal e para além dele.
Arte e cultura
Calourada, luais, exposições de contos e desenhos foram algumas das atividades realizadas neste ano no Pontal. Nossa gestão se compromete a continuar a fazer esses eventos e ampliá-los para a comunidade tijucana, visando às políticas de extensão acadêmicas que a universidade deve dispor para a sociedade. Em conjunto a esses eventos, propomos trazer palestrantes, organizar seminários de formação política, organizaremos encontros entre os estudantes etc. Nossa chapa sabe da importância dessas atividades culturais e a falta que elas fazem para os estudantes de Ituiutaba, assim pretendemos atuar nessa vertente para melhorias e aumentar a sua disponibilidade para os estudantes.
Acompanhamento da gestão da nova Diretoria.
Garantimos o nosso total comprometimento para acompanharmos a postura e empenho do novo Diretor, bem como com o cumprimento de todas as propostas levantadas, de interesse dos estudantes da FACIP, pelo mesmo feito no período de campanha. Dentre essas promessas estão: a garantia de espaço para instalação dos CA’s, atléticas e DCE; criação de um espaço de convivência para os alunos; acompanhamento da construção do campus; viabilização dos Jogos Universitários da FACIP; etc. Cobraremos da nova direção e também da Reitoria o que sempre faltou na FACIP, a valorização de nós estudantes! para que possamos ter uma formação de qualidade e para nos sentirmos, realmente, universitários de uma Universidade Federal.
Luta pelo nosso campus!
É evidente a necessidade do nosso espaço físico, problemas como: falta de laboratórios, ausência de espaço de convivência e lazer para os estudantes, inexistência de locais apropriados para atendimento dos estudantes por parte dos professores, etc., não existiriam se tivéssemos o nosso próprio campus. Em relação a essa problemática permanente no Pontal, propomos:
- manifestações em prol da tão esperada finalização do campus;
- lutar por espaços que já sabemos que não foram planejados no novo campus, como: salas para os CA’s, laboratórios para os novos cursos, como o de Serviço Social e Engenharia de Produção, espaço de convivência, moradia estudantil, etc.
Ensino, Pesquisa e Extensão
Esse é o tripé universitário que garante a qualidade da Universidade pública, por isso lutaremos para que isso realmente se realiza no Pontal, evitando ser um campus que vise só o ensino por isso defendemos uma Universidade que esteja centrada na unidade teoria e prática, em que o ensino e a aprendizagem estejam ligados à produção social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário